
Essa festa, mostra cenas que vivencio diariamente, num boteco no final de tarde, aquele papo jogado pro ar entre fumaças e copos de cerveja, até mesmo um chocolate comprado às 02:00h da madrugada em um supermercado 24h será relatado em outros resumos. Acabei Tornando públicas, algumas pessoas existentes na minha vida, sejam elas coadjuvantes, protagonistas e apoios de elenco. A intenção seria apenas uma homenagem ao nosso querido Hemingway...Mas devo confessar que o estimulo maior veio depois de muitas conversas que tive em torno desse título, que se refere a um livro dele. Tentei parafraseá-lo inúmeras vezes tomando como ponto inicial meu amor pelo mundo e claro, pela Europa, citando outras cidades que não fosse a charmosa e homenageada da vez.
Citarei também minha ultima “aventura amorosa” que sem dúvida deixou em mim “marcas hemingwayanas”. Se eu intitulasse cada um dos amores que passaram, poderia classificá-los de A à Z na categoria de leitores, tive Junguiano ... Kafkiano... Borgiano..... Shakesperiano e por aí vai. Ouso até dizer: "Eu sou o que os homens que eu amei fizeram de mim" e muitas vezes por eles, eu quis pagar a conta do analista, pra nunca mais ter que saber quem eu sou..
Depois de um papo essa manhã, uma amiga que está do outro lado do atlântico perguntou-me: É um romance? Eu acredito que seja, é imprescindível dormir sem ter alguém pra levar nos pensamentos. Ela elaborou minha frase piegas, e nomeou como: “O tempero da vida”.
É isso, temperar a festa parisiense a dois, ao som de Ray Charles...
Ando sacal, mas a verdade é que Paris é uma festa, só pelo fato de existir, qualquer mulher que tenha sua sensibilidade, seu romantismo aguçado e recalcado sonha em ser levada às alturas sendo rodada frente à Torre Eiffel numa tarde linda do inverno Europeu.